Qual é a influência das telas sobre o sono? As telas prejudicam o sono noturno? Meu filho assiste a noite e depois tem sono agitado, tem relação?
Essas e muitas perguntas rondam a cabeça dos pais que tem filhos pequenos nesta geração. Mais do que nunca a revolução tecnológica afeta a cada um de nós individualmente em nossas atividades no dia-a-dia, desde checar os recados logo depois de acordar até assistir mais um capítulo de nossa série favorita antes de ir dormir, dificilmente passamos um dia sequer sem uso de dispositivos e serviços eletrônicos.
Com as crianças não seria diferentes, pois já nascem sendo fotografadas, vistas em chamadas de vídeo com os parentes distantes e, num pulinho, já estão conseguindo segurar o celular com as mãozinhas para consumir o seu conteúdo.
Para além de todas as reflexões e divagações sobre o uso, e prejuízo, que as telas causam ao desenvolvimento cognitivo, motor e social nos primeiros anos da infância. Vamos nos ater a analisar o seu impacto direto nas questões relacionadas ao SONO INFANTIL.
Um documento bem interessante (e digno de conhecimento do seu conteúdo integral) emitido pela Sociedade Brasileira de Pediatria, chamado “#MENOS TELAS #MAIS SAÚDE” analisa a evidência científica e o posicionamento da pediatria nacional quanto a forma como as telas prejudicam o desenvolvimento infantil.
A Ciência já verificou que a faixa de onde de luz azul emitida no brilho das telas contribui para o bloqueio da liberação da melatonina, que é o hormônio responsável pelo sono, gerando maiores dificuldades em iniciar o sono e manter um bom sono noturno à medida que o sono alterna em suas fases. Prejudicando o momento do sono profundo com aumento acentuado de pesadelos e terrores noturnos. Portanto seu uso é desaconselhável após as 18h, horário, em média, que inicia a liberação da melatonina no corpo dos pequenos.
A Ciência já verificou que a faixa de onde de luz azul emitida no brilho das telas contribui para o bloqueio da liberação da melatonina, que é o hormônio responsável pelo sono, gerando maiores dificuldades em iniciar o sono e manter um bom sono noturno à medida que o sono alterna em suas fases. Prejudicando o momento do sono profundo com aumento acentuado de pesadelos e terrores noturnos. Portanto seu uso é desaconselhável após as 18h, horário, em média, que inicia a liberação da melatonina no corpo dos pequenos.
Em relação ao SONO infantil algumas constatações bem interessantes são realizadas:
– as telas prejudicam o estabelecimento das rotinas do dia/vigília e da noite/sono, considerando que o sono é fundamental para a produção e liberação de hormônios relacionados ao crescimento e saúde como um todo;
– acentua o aparecimento de transtornos de sono (como sonambulismo, comportamentos e emoções anormais durante o sono, terrores noturno), que são cada vez mais frequentes e associados aos transtornos mentais em crianças e adolescentes;
– Ao acordar, aumento da sonolência diurna, problemas de memória e concentração durante o aprendizado com diminuição do rendimento escolar e a associação com sintomas dos transtornos do déficit de atenção e hiperatividade.
– excesso de agitação e dificuldade de relaxar, pelo recebimento continuado de estímulos visuais.
Portanto, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é de que bebê menores de 2 anos não tenham acesso a nenhum tipo de tela. Crianças entre 2 e 5 anos que seja limitado a no máximo 1h por dia e crianças entre 6 e 10 anos a 1-2h por dia, sempre com supervisão dos responsáveis.
A consciência dessas informações nos direciona como pais quanto ao estilo de vida que desenvolvemos em nossos lares e em relação a hábitos que gerem saúde para a vida dos nossos filhos.
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